Resenha do livro de poemas "La casa del Mamut", do ilustre poeta peruano Carlos Hugo Garrido Chalén
Por Aurineide Alencar.
No poemario, La casa del Mamut, Carlos Garrido diz que o
mamute não conhecia a poluição. Ele viveu em um mundo em que tudo era lindo,
tudo era perfeito. Quem ler este livro, sente o prazer de fazer uma longa
viagem no tempo, sente o silêncio invadir a alma, o ar gelado acariciar a pele.
É uma sensação de estar entranhado numa arvore, em uma floresta boreal, só
observando a vida livre da família Mamut.
Nesse tempo o inverno era muito intenso, o
vento soprava uma canção de liberdade nas encostas das montanhas de gelo. A
primavera era tudo muito lindo, as flores cantavam louvores aos céus, o qual
parece tão próximo.
Garrido diz que
o homem ainda não tinha pisado naquelas terras e portanto a mesma ainda estava
impacta. Não havia contaminação da água e nem do ar. A natureza vivia a
harmonia dos deuses. Tudo era perfeito, cada coisa no seu lugar.
No tempo dos
mamutes, o sofrimento do homem, não eram os de agora, ainda não havia ciência
nuclear, nem contaminação radioativa. Não existiam fabricantes de armas e ainda
não existiam guerras. Não havia iniciado esse inferno de desastre, que traz as
angústias do verão. Tudo era perfeito tudo estava em harmonia. Nada ainda tinha
afetado o Planeta Terra.
O mamute não
conheceu nenhum tipo de catástrofe, sequer conheceu o acidente de Chernobyl.
Nem pode ver o afundamento do petroleiro Amaco Cadiz. Também não viu o desastre
de Bhopal, que chocou o mundo e o deixou abalado.
Quando o mamute
habitou a terra, os impactos dos seres humanos na natureza, ainda não eram tão
tristes. Neste tempo a casa da humanidade ainda era respeitada. Só Deus
comandava o mundo e ninguém queria tomar o Seu lugar.
Ainda não
haviam lançamento de partículas na atmosfera prejudicando a saúde das pessoas e
dos demais seres vivos da Terra. Os gases gerados pela combustão das indústrias
e dos veículos ainda não poluíam os ares. Não havia nada que afetava o
equilíbrio do planeta. Os poluentes que descarregam sua amargura, em lagos e
mares não haviam sido liberados. Não haviam o desperdício de plástico que matam
os mares e as centenas de aves do planeta.
Segundo Garrido, o Mamute foi um privilegiado,
por viver em um tempo em que ninguém sequer tinha pensado em desflorestar os bosques,
mundo esse, que apenas os penhascos, poderiam resistir a todos os ataques da
humanidade. Pois foi isso mesmo o que aconteceu. O mamute foi extinto do
planeta, e ficaram apenas as suas marcas.
Aurineide Alencar de Freitas Oliveira – Dourados – Mato Grosso
do Sul – Brasil
Workshop Intensivo II - Criação Literária
Coordenação: Prof. Dra. h.c. Mabel Coronel Cuenca
Muito obrigada professora Dra. Mabel Coronel Cuenca,por dá está chance de participar de um Taller tão importante para o conhecimento da Literatura. Deus abençoe sempre.
ResponderEliminarUn libro para ser leído por todos los amantes de la buena poesía
ResponderEliminarEsta colección de poemas invitan al lector a reflexionar, a detenerse a pensar en la realidad de todo lo que nos rodea, su belleza y a valorar la inteligencia prodigiosa de un ser creador del universo y de todo lo que vemos. Un libro para leer despacio y acompañado de una buena taza de café.