sábado, 16 de abril de 2022

POEMARIO "LA CASA DEL MAMUT", DE CARLOS HUGO GARRIDO CHALÉN

 



Resenha do livro de poemas "La casa del Mamut", do ilustre poeta peruano Carlos Hugo Garrido Chalén

Por Aurineide Alencar.

No poemario, La casa del Mamut, Carlos Garrido diz que o mamute não conhecia a poluição. Ele viveu em um mundo em que tudo era lindo, tudo era perfeito. Quem ler este livro, sente o prazer de fazer uma longa viagem no tempo, sente o silêncio invadir a alma, o ar gelado acariciar a pele. É uma sensação de estar entranhado numa arvore, em uma floresta boreal, só observando a vida livre da família Mamut.

     Nesse tempo o inverno era muito intenso, o vento soprava uma canção de liberdade nas encostas das montanhas de gelo. A primavera era tudo muito lindo, as flores cantavam louvores aos céus, o qual parece tão próximo.

     Garrido diz que o homem ainda não tinha pisado naquelas terras e portanto a mesma ainda estava impacta. Não havia contaminação da água e nem do ar. A natureza vivia a harmonia dos deuses. Tudo era perfeito, cada coisa no seu lugar.

     No tempo dos mamutes, o sofrimento do homem, não eram os de agora, ainda não havia ciência nuclear, nem contaminação radioativa. Não existiam fabricantes de armas e ainda não existiam guerras. Não havia iniciado esse inferno de desastre, que traz as angústias do verão. Tudo era perfeito tudo estava em harmonia. Nada ainda tinha afetado o Planeta Terra.

     O mamute não conheceu nenhum tipo de catástrofe, sequer conheceu o acidente de Chernobyl. Nem pode ver o afundamento do petroleiro Amaco Cadiz. Também não viu o desastre de Bhopal, que chocou o mundo e o deixou abalado.

       Quando o mamute habitou a terra, os impactos dos seres humanos na natureza, ainda não eram tão tristes. Neste tempo a casa da humanidade ainda era respeitada. Só Deus comandava o mundo e ninguém queria tomar o Seu lugar.

        Ainda não haviam lançamento de partículas na atmosfera prejudicando a saúde das pessoas e dos demais seres vivos da Terra. Os gases gerados pela combustão das indústrias e dos veículos ainda não poluíam os ares. Não havia nada que afetava o equilíbrio do planeta. Os poluentes que descarregam sua amargura, em lagos e mares não haviam sido liberados. Não haviam o desperdício de plástico que matam os mares e as centenas de aves do planeta.

       Segundo Garrido, o Mamute foi um privilegiado, por viver em um tempo em que ninguém sequer tinha pensado em desflorestar os bosques, mundo esse, que apenas os penhascos, poderiam resistir a todos os ataques da humanidade. Pois foi isso mesmo o que aconteceu. O mamute foi extinto do planeta, e ficaram apenas as suas marcas.

 

Aurineide Alencar de Freitas Oliveira – Dourados – Mato Grosso do Sul – Brasil



Workshop Intensivo II - Criação Literária

Coordenação: Prof. Dra. h.c. Mabel Coronel Cuenca

2 comentarios:

  1. Muito obrigada professora Dra. Mabel Coronel Cuenca,por dá está chance de participar de um Taller tão importante para o conhecimento da Literatura. Deus abençoe sempre.

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  2. Un libro para ser leído por todos los amantes de la buena poesía
    Esta colección de poemas invitan al lector a reflexionar, a detenerse a pensar en la realidad de todo lo que nos rodea, su belleza y a valorar la inteligencia prodigiosa de un ser creador del universo y de todo lo que vemos. Un libro para leer despacio y acompañado de una buena taza de café.

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